Ó
triste felicidade
Que o
destino a tantas deu
Pois a
gente tem saudade
Até do
mau que sofreu...
Não
diga Adeus: diga ate breve
E eu
fico a crer
Que
serão leve apenas
A
saudade que vou ter
Tua
boca é tão pequena
Tão
pequena e tão singela
Eu
não sei como é que cabem
Tantos
beijos dentro dela
Não
vens de nossos rivais
A
ingratidão que exaspera
Geralmente
a que dói mais
Vem de
quem menos se espera
Se
ouvissem os homens da terra
De
Deus o conselho amigo
Em vez
de campos de guerra
Fariam
campos de trigo
Não duvides do poder
Que te deu a divindade
Tudo tem para vencer
E gozar felicidade.
Nunca maldigas teu fado
Confia em Deus firmemente
O arvoredo mais copado
Já foi humilde sempre
A sorte só é florida
Pra quem estuda e trabalha
Quem não luta pela vida
Muito cedo se atrapalha
Os olhos são: para ver
Ouvidos: são para ouvir
A mente: para entender
O coração: para sentir
Com dois fios de venturas
Tece-se a teia da vida;
Mas, só com mil de amarguras
É que fica bem tecida
Imita no sofrimento
Ás árvores que padecem:
Quando feridas, podadas,
Com mais vigor reflorecem.
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