Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
E quando nada mais interessar
(nem o torpor do sono que se espalha)
Quando pelo desuso da navalha
A barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha

Arquitetar na sombra a despedida
Deste mundo que te foi contraditório
Lembra-te que afinal te resta a vida

Com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída
Entrar no acaso e amar o transitório.



(Carlos Pena Filho )
 

 



Envie para alguém


Seu Nome:
Seu E-mail:
Nome do Amigo
E-mail do Amigo:
Digite uma mensagem para seu amigo


voltar
 

Celi Poesias...Um cantinho especial