Cárcere de Luz

A rosa bruta caleja meus pés
Presos, não correm da saudade
Assistes meu fino e doce desespero
Leva consigo minha falsa coragem

Seca semente fiz do fruto
Do pilar restam as lascas
Pedaços de choro em pontas de faca
Aqui, estou cativo, sou invisível

Pardas aves me incitam a inveja
Não é minha a certeza das asas
Armo os olhos com verdades cegas
Sinto as frestas tomarem o chão

Autor: Guilherme Lopes

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Celi Poesias...Um cantinho especial