A Navalha
Salvem os brotos
Queimem o resto dos mortos.
Apresento-lhes a nova regra
Sobre nós o jugo da navalha mais seca
Cravada ao acaso
Lembranças e galhos retorcidos
São parte de uma terra jaz perdida
Carrascos vestem-se de inocência
Choram falsos, forjam canivetes
Falta espaço ao perdão
Corpos rasgados à raiva
A razão não foi concebida
Terra suja, terra mata, terra encobre
Rostos de sangue e lágrimas
Nos chamam de bastardos
Autor: Guilherme Lopes
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