Teu corpo solto Abandonado ao êxtase de estar Tuas curvas Tortuosas Delirantes São varridas pelo tecido Que te envolve a pele Que desliza em cantiga Acalanto Tua carne desnuda Túrgida Alva Trêmula Palpitar de fruta fresca Teus olhos; iluminam o quarto Tua boca tece o silêncio Teus ouvidos segredam notas Teus seios macios Salientes Calientes Doces Que minhas mãos envolvem A descobrirem Os róseos medalhões Que tocam o céu O céu de minha boca Faminta Sedenta Tuas pernas Colunas Arco de flores Roliças Se abrem Feito portais de mistérios Intemporais Leutos Descerram Imbecilizado vislumbro Tua corbelha de flores Flor de lótus Pérola oculta Tua Rosa que desabrocha Tua flor que aflora Beijo teus vermelhos lábios Longamente Vasculho essa mística boca Entre doces pétalas Dela Extraio o néctar Polinizo assim minha garganta Mas o desejo De cobri-la De conquistá-la Feito guerreiro Só e derradeiro... Numa fusão de corpos de suor de carne de calor Meu velo de couro Devagar Invade tua rubra taça Tange dilacera deflora tua flor que aflora Possui tuas entranhas latente pulsa Impulsa Entre sussurros desconexos E imagens a fins Derramo o leite dos Deuses E transbordo Teu cálice de Amor. |
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Celi Poesias...Um cantinho especial