Envie esta página a uma pessoa especial.
|
Achei a
num desvão escuro do caminho e os seus braços me abriu,com amor sem
assombro.
Tomei a desde então exausto,sobre o ombro arrasta a na estrada onde
caminha.
Tropeço em cada pedra, e sangra a cada espinho.
Deixa um rastro de sangue.
De escombro a cada escombro, prossegue sem gemer.
Mas seu semblante assombra entre os braços,me aparta de
carinhos.
E hei de morrer assim.
Num laço bem estreito.
Unido rosto a rosto.
Unido peito a peito.
E apertando a sentindo sobre seus membros nus.
O povo a de dizer, vendo nossos abraços.
Não sei se ele morreu, com uma cruz nos braços.
Não sei se ele morreu.
Nos braços de uma cruz. |
Autor : (Jorge
Faleiros)
*********************************
voltar
Celi Poesias...Um
cantinho especial
|
|