Teu ser tragicamente enternecido,
Em desespero de alma transformado,
Vai através do espaço escurecido
E pousa no seu túmulo sagrado.

E ele acorda, sentindo-o; e, comovido,
Chora ao ver teu espírito adorado,
Assim tão só na noite e arrefecido
E todo de ermas lágrimas molhado!

E eis que ele diz: O mãe não chores mais!
Em vez dos teus suspiros, dos teus ais,
Quero que venha a mim tua alegria!..

E só nas horas em que a mãe descansa,
É que ele inclina a fronte de criança
E dorme ao pé de ti, Virgem Maria!


(desconhecido)


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Celi Poesias